A Ediouro –
através do seu selo de HQs Pixel Media – traz de volta um dos
personagens clássicos mais queridos dos quadrinhos, o Recruta Zero.
Batizada de Recruta Zero e Outros Clássicos,
a publicação trará histórias completas do carismático e insubordinado
soldado, quebrando um jejum de mais de 20 anos sem revistas do
personagem. Atualmente, no Brasil, Zero (Beetle Bailey) e seus
companheiros de caserna estão disponíveis apenas na forma de compilações
ou, mais comumente, em tiras de jornais.
Recruta Zero e Outros Clássicos chega
às bancas em 64 páginas coloridas. Além de Zero, a publicação traz
histórias de Hagar, o Horrível; Zezé & Cia; A Arca dos Bichos; Os
Sobrinhos do Capitão; entre outros.
Criado em 1950
pelo cartunista americano Mort Walker, Zero nasceu inicialmente como um
estudante universitário. Diante de pequena repercussão e influenciado
pela Guerra da Coréia, no ano seguinte, Walker decidiu alistar o
personagem no exército, gerando imediato interesse de cerca de 100
jornais. Com seu jeito anárquico e suas máximas de exaltação do ócio
(“Nunca deixa para amanhã o que você pode fazer depois de amanhã” e “É
engraçado como o tempo voa quando estamos de folga”), Zero comandou – ao
lado de seus companheiros Quindim, Platão, Dentinho, Roque, Cosme e o
famigerado Sargento Tainha – verdadeiras paródias do serviço militar que
se espalharam por mais de 52 países, em todo o mundo.
Em 1954, com o fim
da Guerra da Coréia, Walker decidiu investir em novas tiras,
apresentando a família de Zero. Alia-se, então, a seu amigo Dik Browne e
cria Zezé & Cia (Hi and Lois), obtendo grande sucesso. Em 1968,
Walker cria a Arca dos Bichos (Boner’s Ark), uma espécie de arca de Noé
maluca com bichos falantes. O próximo grande sucesso surge de um projeto
solo de Dik Browne, o estabanado viking Hagar, o Horrível. Criado em
1973, o personagem (fisicamente inspirado no próprio Browne) torna-se
célebre imediatamente. As tiras dos dois autores são produzidas
ininterruptamente até hoje. Após a aposentadoria dos cartunistas, seus
respectivos filhos assumiram a produção.
créditos: literatura a tarde e HQ Luluzinha
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